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A identidade cultural de uma cidade é moldada por suas tradições, valores e expressões únicas que são transmitidas de geração em geração. Reconhecendo a importância vital de preservar essas riquezas intangíveis, a Câmara Municipal de Magé, em colaboração com o Prefeito Renato Cozzolino Harb, sancionou em 2 de junho de 2023 a Lei nº 2781, um ato que reverencia e protege as manifestações religiosas e o distintivo som do badalar dos sinos das Paróquias de Magé, declarando-os como “PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL” da cidade.

O badalar dos sinos das igrejas históricas é uma melodia que ecoa através dos séculos, conectando as pessoas com as suas crenças, a história e a vida comunitária. Esse som ressoa nas celebrações religiosas, nos momentos de recolhimento e também serve como um relógio sonoro que marca as horas ao longo do dia. A Lei nº 2781 reconhece a singularidade desse som e o protege como um tesouro cultural que reflete a identidade e a devoção do povo de Magé.

Além do som dos sinos, as manifestações religiosas que permeiam o calendário de Magé também ganham destaque na lei. Festejos religiosos, como a confecção de tapetes ornamentais para procissões em celebrações como o Corpus Christi, as festividades dos santos padroeiros das paróquias e os festejos da Quaresma, da Páscoa e do Natal, todos esses eventos que reúnem a comunidade em torno da fé, da tradição e da convivência, são agora oficialmente reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do município.

Esta lei não apenas protege e valoriza as expressões culturais religiosas de Magé, mas também ressalta a importância de manter vivas as raízes e os costumes que enriquecem a vida cotidiana da cidade. O compromisso com a preservação dessas manifestações reflete a compreensão de que elas são essenciais para a construção de uma identidade coletiva forte e diversificada.

A Lei nº 2781 é um exemplo tangível do comprometimento das autoridades locais e da comunidade em assegurar que as tradições e os valores que definem Magé sejam transmitidos às gerações futuras. Ela nos lembra da importância de ouvir os sinos que ecoam através do tempo, ressoando a herança cultural e religiosa que faz de Magé um lugar verdadeiramente único e especial.

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