ASPECTOS HISTÓRICOS

Magé desempenhou papel fundamental no desenvolvimento econômico do Brasil colônia e Império, pertence ao Estado do Rio de Janeiro, localizado na região da Baixada Fluminense, é um dos municípios que integram a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Fundado no ano de l566, há 447 anos, sendo um dos primeiros municípios brasileiros surgidos após o Descobrimento do Brasil, no ano de 1500.
Originou-se a princípio como povoado sob o nome de Magepe-Mirim, seu primeiro nome. Foi fundado no período da colonização do Brasil, por colonos portugueses. No ano de 1696, com o desenvolvimento em novas extensões de terras, à categoria de Freguesia; em 1789 passou a ser conhecida como Vila; e em 1857, denominou-se cidade de Magé, que permanece até hoje. No início de sua povoação muitos navios negreiros descartavam os escravos que tinham para ser vendidos, buscavam iguarias, e levavam carregamentos no seu retorno, e isto até o final de 1888.

Em 1810, durante a monarquia foi criado o baronato de Magé, sendo elevado ao título de Viscondado em 1811.
Destaque-se a presença de inúmeras igrejas Centenárias que testemunharam os momentos de influência de Magé no cenário da história do Brasil.

Integra o território da Baixada Fluminense, que é o setor industrial do Estado do Rio é porta de entrada da Região Serrana com seu clima Europeu. Petrópolis, Teresópolis e Friburgo cidades vizinhas, Magé por ser o caminho sofre influências em função de sua localização. Situa-se ao norte da Baia de Guanabara, a 50 km da capital. A natureza, generosa com Magé, um dos mais antigos municípios brasileiros compôs um cenário que mescla cachoeiras, montanhas, vales, rios, manguezais e extensas áreas de Mata Atlântica. Magé atua como sede administrativa dos distritos: Santo Aleixo, Rio do Ouro, Suruí, Guia de Pacobaíba (Praia de Mauá) e Vila Inhomirim (Piabetá, Pau Grande, Fragoso e Raiz da Serra).
A cidade possui inúmeros atrativos naturais, diversos pontos turísticos e históricos.

A HISTÓRIA CONTADA EM TRÊS VERSÕES NA INTERNET:

A História de Magé
O desbravamento da região de Magé data dos primeiros tempos coloniais do Brasil.
Em 1565, após a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, Simão da Mota é agraciado por Mem de Sá com uma sesmaria e edifica sua moradia no Morro da Piedade, próximo do qual, ainda hoje, existe o porto de mesmo nome, a poucos quilômetros da atual sede municipal.
Alguns anos depois, Simão da Mota, com outros portugueses e inúmeros escravos transferiu-se para a localidade Magepe-Mirim, de onde se originou a. atual cidade: Magé. Na época, viviam na região índios da tribo dos tamoios, dos quais não restam vestígios. A povoação foi elevada à categoria de freguesia em 1696. Próxima também se desenvolveu, a partir de 1643, a localidade de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, que foi reconhecida como freguesia em 1755.
Devido ao esforço dos colonizadores e a fertilidade do solo, Magepe-Mirim e Guia de Pacobaíba gozaram de uma situação invejável no período colonial. Tanto numa quanto noutra, o elemento negro, introduzido em grande número, muito contribuiu para o desenvolvimento da agricultura e elevação do nível econômico local. Em 1789, elevada à categoria de vila, obtendo, assim, sua emancipação, em 07 de junho de instalação, em 12 de junho do mesmo ano, com território constituído de terras desmembradas do município de Santana de Macacu e da cidade do Rio de janeiro inclusive as ilhas do arquipélago de Paquetá, na Baia de Guanabara. No ano de a localidade tornada Baronato e no ano seguinte, elevada a Viscondado. Em 1857, foram atribuídos foros de cidade.
Para que se avalie a importância desse município, durante o Segundo Império construída em suas terras a primeira estrada de ferro da América do Sul. Inaugurada em 1854, a estrada de ferro de Mauá, depois E.F. Príncipe Grão-Pará, ligava as localidades Guia de Copaíba e Fragoso, numa extensão de 14,5 km.

Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos escravos, ocasionando terrível crise econômica. Esse fato, aliado à insalubridade da região, fez com que desaparecessem as grandes plantações, periódicas ou permanentes. O abandono das terras provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal, alagando-a. Daí originou o crescimento da malária, que reduziu a população local e paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região. Sua localização privilegiada, próxima a cidades trouxe novo surto de desenvolvimento, no século XX, com a implantação de várias indústrias, especialmente as têxteis.
Em 1992, Guapimirim, então terceiro distrito de Magé, adquire sua autonomia, com redução expressiva do território mageense.

Fundação e História
Em 18 de janeiro de 1696, foi criada por Alvará a Freguesia de Magepe, Vila por ordem do Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos e Souza, de 9 de junho de 1789, em 1802, foi elevada a “Cabeça de Corte”, em 1810, a “Baronato”, em 1811, a “Viscondado” e finalmente elevada à categoria de cidade a 2 de outubro de 1857.
Em Magé, cognominado acertadamente, como o “Portal da Glória” , deram-se as grandes penetrações que desbravaram o Estado até as Minas Gerais e o interior do Brasil, através de quatro dos cinco caminhos para as Gerais e o interior: O de Garcia Paes – Pilar, que na época pertencia a Magé -; o de Bernardo Soares de Proença, com a abertura do Caminho Novo das Minas Gerais, que se iniciava em Inhomirim até a picada já existente em Secretário – Petrópolis -, a qual já possuía comunicação com o Rio Paraíba; o de Custódio Ferreira Leite, o Barão de Aiuruoca – que havia assinado um contrato e construiu um caminho ligando o Porto da Piedade a Mar de Espanha, Minas Gerais. Esse caminho ficou conhecido como “Caminho do Aiuruoca” e o de Félix Madeira, que passou por terras mageense.
Em 18 de janeiro de 1696, foi criada por Alvará a Freguesia de Magepe, Vila por ordem do Vice-Rei D. Luiz de Vasconcellos e Souza, de 9 de junho de 1789, em 1802, foi elevada a “Cabeça de Corte”, em 1810, a “Baronato”, em 1811, a “Viscondado” e finalmente elevada à categoria de cidade a 2 de outubro de 1857.

Histórico de Magé
Em 1565, Simão da Mota, tendo recebido a doação de uma sesmaria edificou sua moradia, localizada no morro da Piedade, a poucos quilômetros do local onde se encontra, presentemente, a sede municipal de Magé, iniciando a exploração das terras que lhe foram doadas. Primitivamente habitadas pelos índios da tribo Timbiras, essas terras foram inicialmente cultivadas por portugueses e inúmeros escravos que Simão da Mota trouxera consigo. Pouco tempo, entretanto, Simão da Mota ali se demorou. Alguns anos depois transferia-se para a localidade denominada Magepe-Mirim, onde se localizou a atual Cidade de Magé.
Por Volta de 1643 surgiu, próximo a essa localidade, uma outra, a de Pacobaíba, mais tarde denominada. Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba e, finalmente, Guia de Pacobaíba. Essas localidades receberam, respectivamente, a 18 de janeiro de 1696 e 14 de dezembro de 1755, a denominação de freguesia, apesar de na primeira delas, a de Magepe-Mirim, a igreja matriz só ter sido dada por concluída em 1747.
Graças aos esforços dos colonizadores, à contribuição do trabalho escravo e, ainda á fertilidade do seu solo, as localidades gozaram de invejável situação no período Colonial. O desenvolvimento da agricultura e a consequente elevação do nível econômico daquela região fizeram com que o governo, em 1789, resolvesse conferir a Magé a categoria de Vila.
A importância do Município durante o Segundo Império era grande. Para avaliá-la basta observar que em suas terras foi construída a primeira estrada de ferro da América do Sul, inaugurada a 30 de abril de 1854. Esta estrada, que se denominou Maná e depois Estrada de Ferro Príncipe Grão-Pará, ligava as localidades de Guia de Pacobaíba e Fragoso, numa extensão de 14.500 metros. A primeira máquina. empregada na ferrovia, hoje relíquia histórica, foi cognominada “A Baronesa”. A primeira estação ferroviária recebeu a denominação de Mauá, que em língua indígena significa  “coisa elevada”.

Como ocorreu em todas as zonas agrícolas do País, com o advento da Lei Áurea, Magé teve uma fase de declínio, sofrendo forte colapso na sua economia, agravada pela insalubridade do Clima e pela obstrução paulatina dos rios e canais. Aos poucos, o Município foi recuperando sua economia, superando seus problemas.
Gentílico: mageense.

Formação Administrativa 
A freguesia criada com a denominação de Magé, por alvará de 18-01-1696 por decretos estaduais n° 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 06-03-1892. Elevado à categoria de vila com a denominação de Magé, por força de Ato de 09-06-1789, terras desmembradas dos municípios de Santana de Macacu e da cidade do Rio de Janeiro, inclusive ilhas do pequeno arquipélago de Paquetá. Constituído do distrito sede. Instalado em 12-06- 1789.
Pelo alvará de 11 -O1-1755 e por decretos n°1, de 08-0 5-1892 e 1-A, de 03-06-1892, foram criados os distritos de Guapimirim e Suruí e anexados a vila de Magé.
Pelo alvará de 12-01-1755 e resolução régia de 25-11-1815, é criado o distrito de Inhomirim, e anexado a vila de Magé. Pelo alvará de 14-12-1755, e decretos n° 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Guia de Pacobaíba e anexado a vila de Magé.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Magé, por efeito da lei ou decreto provincial n° 965, de 02-10-1857.
Pelo decreto provincial n°1125, de 04-02-1859, transfere o distrito Inhomirim para a Vila de Estrela.

SEDE – 1º Distrito de Magé
A cidade de Magé, com seus 446 anos de fundação, guarda em seu solo os vestígios do seu passado de glórias. Nesses 154 anos de duras e heroicas lutas, onde tantas foram marcadas pelas incertezas e pelos desencantos consolidaram uma emancipação político-administrativa que chegou aos tempos atuais fortemente erguida. Quando por aqui passou o Beato José de Anchieta, registrado nesta cidade a presença viva da história deste país. Esta passagem originam a adoção do beato como um dos padroeiros de Magé.
Magé, teve seus inícios muito promissores, passando depois por urna estagnação que pendurou até meados de 1740, quando retomou o seu desenvolvimento. Dom Luiz Vasconcelos, vice-rei, elevou a nossa cidade a de Vila, com a criação da Igreja Matriz, de uma cadeia e do pelourinho. Foi em 12 de outubro de 1857, que passou então a ser oficializado como Cidade, isso com a vitória dos republicanos em 1889.

Morada do Príncipe
Magé, que tem o significado de Tupi Guarani, “Morada do Príncipe”, foi marcada pelas ascensões e quedas. Quando a localidade ganhou o título de Vila, o vice-rei escolheu como data para este evento o dia da morte de José de Anchieta, exatamente o dia 9 de junho. Duzentos anos depois daquele que deixou marcado o solo mageense, Magé galgava mais um degrau em sua gloriosa história. Quem conhece Magé, desfruta de um passado ainda presente, que pode ser apalpado por cada Visitante, e até mesmo pelos que aqui residem. O dia a dia do mageense, cercado pelo passado, onde a história se confunde com os dias atuais.
É isso, que festejamos com grande esta data gloriosa, e abraçamos este povo que teve a graça de Deus de ter nascido neste Solo.

O dia de Magé: 09 de junho
“Deliberou o vice-rei Luís de Vasconcelos e Souza criar uma vila nesse lugar, por haver então um arraial de 170 casas térreas e 16 de sobrado, fundadas desde a Matriz, até o Porto Grande, e quase todas habitadas por suficiente número de negociantes de todos os gêneros. Zelandês», portanto, a felicidade pública e promovendo a Civilidade nos povos do Distrito, sem pretender jamais o nome perpétuo de fundador, determinou o estabelecimento da Vila por ordem de 9 de junho de 1789, cometida ao Ouvidor-Geral.”

O Fundador (de fato) da Cidade – Cristóvão de Barros
Citado por alguns autores como Cristóvão de Barros Cardoso, era filho de Antônio Cardoso de Barros, Provedor-mor da Fazenda ao tempo do primeiro Governador-geral do Brasil, Tomé de Souza, e donatário da Capitania do Piauí. Cristóvão de Barros acompanhou Mem de Sá ao Rio de Janeiro e, posteriormente, substituiu Salvador Correia de Sá no governo da cidade, em 1567. Entre 1574 e 1575 organizou uma. expedição contra os índios Tamoios, conseguindo impor-lhes severa derrota em Cabo Frio; guerreou também com sucesso os Tupinambás, levando-os à grande migração em direção ao norte do país. Instalou um engenho de açúcar em Magé e, ao regressar à Bahia, entre 1588 e 1590, combatem índios em Boipeba erigindo o Forte e a povoação do Rio Cotinguiba. Posteriormente organizou forte expedição contra os indígenas de Sergipe, da Fazenda do Brasil na época da União das Coroas Ibéricas, tendo exercido o Governo Provisório da Colônia, juntamente com o Bispo da Bahia.
No começo do século XVII, Largo da Matriz, começa a isso nas terras que foram doadas por D. Joana de Barros em sua Fazenda a construção da igreja deu-se início em 1747 e foi aberta aos em 1750, neste período, altares laterais eram pintados diretamente nas paredes de pedra e cal. Hoje ainda se pode observar restos destas pinturas no altar lateral.
Do ano de 1751 até 1768, acontece a conclusão da torre e a colocação dos 3 sinos. No período de 1779 e 1789 passa por o Mestre Valentim com sua escola de artes. O altar-mor e dois altares laterais conservam a marca deste tempo áureo da Corte do vice-rei D. Luiz de Vasconcelos, o qual proclama categoria de Vila. O Largo da Matriz, palco de inumeráveis acontecimentos históricos que da Elevação Vila em 1789 e Proclamação da Cidade em 1857 e os dolorosos episódios da Revolta entre as Forças do Marechal Saldanha e Floriano Peixoto, testemunhados no livro “Os horrores de Magé” em 1893 e 1894. Muitos documentos históricos se perderam nesta construção religiosa erudita denotando extremo apuro formal na composição de suas fachadas.
A fachada principal, rigorosamente quadrada, ganha sentido de verticalidade marcado pelo torre, pelos cunhais coroados por pináculos e pelos de janelas com predominância vertical.
Os três vãos centrais na fachada principal encontram exemplo semelhante em São Nicolau de Suruí e o alteamento da janela central causa uma movimentação particular em toda fachada.
Elementos decorativos de gesto clássico (cunhais, pináculos e cimalhas) se alteram com decorações rococó em torno das envasaduras de cantaria e no frontão recortado.
As fachadas laterais e dos fundos, apesar de sua simplicidade em relação à frontal, denunciam ainda a mesma preocupação formal com marcação de cunhais e cimalhas e as envasaduras em cantaria.
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade tem o programa mais elaborado das Igrejas.
A Matriz constitui magnífico monumento do barroco no recôncavo, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual e totalmente restaurada pela Comunidade Católica através do projeto “É Possível”. Foi entregue novamente para o uso da Comunidade no dia 15 de setembro de 1991 – Festa da Padroeira de Magé, Nossa Senhora da Piedade. É um resgate da história e de seus monumentos, parte integrante do acervo cultural do Estado e do País.

O Poço Bento – 1566
Na virada do século, final do ano 2010, a cidade de Magé, Estado do completou 447 anos de idade. Sendo a mais antiga do território fluminense, ela conserva em sua memória histórica registros valiosos sobre os tempos da colonização e do império, como, por exemple, a de ter sido um dos pontos terminais do Caminho das Pedras, primeira estrada entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, aberta em 1726 pelo desbravador Bernardo de Proença; ou a de ter mantido em sua orla marítima, até 1888, o porto mais movimentado do Brasil colônia, por onde escoavam para Portugal os tesouros arrancados de Minas Gerais, e no qual também atracava uma embarcação vinda do Rio de Janeiro trazendo passageiros para a própria cidade, Teresópolis, e com destino a Minas Gerais; ou ainda, a de ter sido escolhida como ponto de partida para a primeira estrada de ferro construída no Brasil – obra de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá – um trecho de quatorze quilômetros ligando a localidade ao pé da serra da Estrela em direção a Petrópolis, além de muitas outras.
Entre estas merece destaque a do Poço Bento do padre José de Anchieta. Uma das versões sobre ele conta que em 1566 o missionário aportou na praia da Piedade e lá encontrou um pouco de água salobra imprópria para consumo, e esta se transformou em potável a um simples toque de seu cajado. Outro relato assevera que o padre perfurou com seu bordão a terra dura como pedra, porque castigada por forte seca, e do pequeno buraco começou a brotar água pura e cristalina, o que continua acontecendo até hoje. A notícia desse milagre se espalhou rapidamente, e a partir daí o poço milagroso passou a receber muitos romeiros vindos de muitos lugares em busca de cura para os seus males. Nessas terras os padres Jesuítas construíram uma ermida junto ao morro da Piedade, que se transformou mais tarde no santuário de Nossa Senhora da Piedade.
O povoamento de começou em 1565, quando o português da Mota recebeu de Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil e comandante das forças portuguesas que lutavam para expulsar os franceses da baia de Guanabara, uma sesmaria “com 600 braças de terra ao longo da água e 1.000 braças pela terra à dentro”. (A braça era uma medida de comprimento equivalente a 2,2 metros). O motivo da doação foram os relevantes serviços prestados pelo agraciado na defesa do Rio de Janeiro contra os franceses. Ele se mudou para as terras que recebera levando mulher e filhos, além de muitos escravos e vários amigos, e escolheu como local de moradia as vizinhanças do morro da Piedade, onde construiu sua casa de morada.
Apesar disso, foi outro português, de Barros, quem acabou ganhando maior prestígio como fundador da cidade. Ele havia lutado com valoroso empenho contra os franceses que tentavam se apossar do Rio de Janeiro, e por isso, em 1566, fora recompensado com duas sesmarias também em Magé. Sendo ativo e empreendedor, Cristóvão instalou em suas terras um engenho de cana-de-açúcar, o qual se tornou produtivo que chegou a ser considerado como um dos mais importantes do Brasil naquele período. Graças a esse fato a região passou a ter um desenvolvimento acelerado, o que determinou a concessão, por parte dos portugueses, de novas sesmarias para absorver o crescimento. Por esse motivo, e pela difusão do nome de Magé em todo o país, Cristóvão de Barros passou a ser considerado, de fato, como o maior responsável pela fase inicial de ocupação das terras do município.